O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia – ALBA, Angelo Coronel, disse que a Bahia ficou um pouco menor e menos criativa hoje com o passamento de seu amigo, o construtor de trios elétricos e artista Orlando Tapajós, que faleceu neste domingo (17.05), aos 85 anos. “A Bahia perde na cultura musical, na inventividade e no empreendedorismo. Orlando, e seu Tapajós, era um amigo especial. Levei-o muitas vezes para tocar em minha terra natal, Coração de Maria. E um dia, quando decidi ter um trio próprio, o Trio Coronel, foi ele quem o construiu. Era a minha ‘Coronave’, eu que fiquei marcado na minha adolescência pela inesquecível ‘Caetanave’. Orlando Tapajós era um gênio”, elogia Angelo Coronel.
O presidente irá protocolar, amanhã, Moção de Pesar, mas fez questão de dizer que a ALBA está de luto desde já, assim como toda a Bahia carnavalesca. “Se Dodô e Osmar criaram o trio elétrico – ‘invenção do Diabo que Deus abençoou’ – foi Orlando Tapajós quem o industrializou e o aperfeiçoou com tecnologia, inovação e uma criatividade extraordinária”, diz o chefe do Legislativo estadual.
Angelo Coronel roga a Deus para que a família, neste momento de dor, seja reconfortada com a certeza de que Orlando Tapajós cumpriu inteiramente a sua missão na terra e jamais será coberto pelo manto do esquecimento na história das artes e da cultura da Bahia: “Meu abraço solidário a todos os familiares e amigos de Orlando Tapajós, nesse momento de grande perda para a Bahia e, particularmente, para mim. Estou muito triste”, declarou.
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