O senador Angelo Coronel (PSD- BA) quer que o Senado Federal convide o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, para ir à Casa explicar em que pé está o funcionamento do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras, o Sisfron.
O pedido de Coronel foi feito nesta 3ª feira, 26, na reunião da Comissão de Assuntos Econômicos, CAE, durante discussão sobre projeto que trata da destinação de recursos para o Fundo Nacional Antidrogas.
“Precisamos saber em que pé está o andamento e a instalação do Sisfron, porque não adianta combatermos as drogas combatendo apenas o efeito, mas também as causas”, explicou Angelo Coronel, lembrando que “o Brasil não produz drogas sintéticas, as drogas são importadas, vêm pelas nossas fronteiras e precisamos coibir a entrada dessas drogas”.
O senador baiano considera que o Sisfron talvez seja o maior projeto de monitoramento do mundo, cobrindo 17 mil quilômetros de fronteiras terrestres com dez países. Por isso, quer saber do dinheiro destinado à implantação total do sistema.
No site do Ministério da Defesa, a última informação sobre o Sisfron é de novembro de 2018. Segundo a nota no site “O Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras, o Sisfron, está operando com 90% da sua capacidade tática. O projeto-piloto possui sistema de sensores, decisores (softwares) e atuadores (pessoal), numa extensão de 650 quilômetros na fronteira sul de Mato Grosso do Sul, entre as cidades de Mundo Novo e Caracol”, acrescentando ainda que “o projeto emprega tecnologia nacional de ponta, com radares fixos e móveis, antenas (infovias), além de equipamentos como sensores óticos, binóculos de visão termal e câmeras de longo alcance. A estrutura permite que as informações captadas pelos postos de vigilância cheguem em tempo real nos centros de operações, sendo interpretadas e usadas como suporte para a tomada de decisão.
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