O deputado infrafirmado vem, com esteio nos dispositivos regimentais, fazer inserir na ata dos trabalhos desta Egrégia Casa Legislativa, Moção de pesar pelo passamento do jornalista Antonio Jorge Moura, ocorrido na madrugada desta quarta-feira (04.10), em Salvador.
Antonio Jorge Moura gostava do debate, da discussão de ideias, das boas ideias de muita gente boa com quem ele conviveu como jornalista. O aprendizado com o economista Rômulo Almeida transformou-se em entusiasmo, em admiração que virou páginas de um livro publicado pela Assembleia Legislativa da Bahia, através do Projeto Alba Cultural.
Contar histórias, elaborar projetos de comunicação e participar ativamente do exercício da profissão fizeram parte da rotina de Antonio Jorge desde os anos 70. E foi assim durante 40 anos, sempre com muita dedicação e zelo profissional, que trabalhou em diversas redações e assessorias de políticos.
No tempo das rotativas, quando as redações fervilhavam de criatividade, ele foi repórter, pauteiro, chefe de reportagem e editor, sempre buscando evoluir o trabalho na área política. Trabalhou no antigo Jornal da Bahia, na Tribuna da Bahia, Jornal do Brasil e O Globo.
Formado pela Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia, Antonio Jorge Moura esteve ao lado de grandes baianos. Com experiência e bom trânsito na classe política de nosso Estado, participou das campanhas dos ex-governadores da Bahia, Roberto Santos e Waldir Pires.
A competência também foi reconhecida ao longo dos anos, seja como colunista e editor de Política do Correio da Bahia e também como assessor do então deputado federal ACM Neto, atual prefeito de Salvador.
Atualmente, aos 65 anos, o jornalista se empenhava em fazer avançar projetos da Associação Bahiana de Imprensa, onde era diretor. O passamento de Antonio Jorge Moura deixa entristecida uma legião de amigos, colegas de profissão, comunicadores que lamentaram o falecimento nas redes sociais e parentes, como as irmãs Suzana e Mariluce Moura, a filha Silvana e a neta Milena.
Nos últimos tempos, segundo pessoas próximas ao jornalista, ele gostava de ser chamado Tonho de Laert, em homenagem ao pai, Laert Moura que, vivo fosse, estaria completando 100 anos. Agora, o jornalista Antonio Jorge Moura, o Tonho de Laert, começa uma nova jornada, recebendo a bênção e o aconchego do Pai.
Pelo exposto, é que venho prestar esta justa homenagem-póstuma àquele que foi um conceituado jornalista de política na Bahia.
Que seja dado conhecimento desta moção à Família do homenageado, à Associação Bahiana de Imprensa (ABI), ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (Sinjorba), ao Instituto Rômulo Almeida de Estudos Econômicos (IRAE).
Sala das Sessões, 5 de outubro de 2017
ANGELO CORONEL
Dep. Estadual – PSD