Senhoras Senadoras e Senhores Senadores,
Estamos chegando na reta final de decidirmos os destinos do Senado da República e, consequentemente, do Congresso Nacional. É grande a expectativa do povo brasileiro por uma renovação, aliás, já expressa nas urnas em outubro passado.
Não poderia me calar e entrar numa eleição sem ter algo a propor para essa tão sonhada renovação. Não sou contra nenhuma candidatura, pois todos têm como contribuir para o bem do Senado e da sociedade, mas jamais quero pecar por omissão e entrar numa disputa sem ter uma plataforma a defender para o bem da nossa instituição e em consonância com os anseios do esperançoso povo brasileiro.
Peço licença e 1 minuto de sua atenção para analisar o que pretendo capitanear, com vossa ajuda, pois quem compartilha poder fica mais perto do sucesso comum.
Propostas para o novo Senado:
• Criação do “Ministério Paralelo” para acompanhar o desempenho do Executivo, ajudando a fazer uma interlocução crítica e construtiva para aprimoramento das políticas públicas. Omissão jamais.
• Celeridade às reformas necessárias ao país, com a deliberação profunda e aperfeiçoamento das propostas do Poder Executivo. Temos que ter responsabilidade e ajudar nosso Brasil independente de quem esteja governando.
• Defesa das prerrogativas do Senado para garantir a independência e a harmonia entre os poderes. Inegociável
• Formalização do Colégio de Líderes para descentralização do poder e compartilhamento das decisões. Fim das decisões monocráticas.
• Apoio à PEC 83/2015 para dar estatura constitucional à Instituição Fiscal Independente – IFI. Transparência é fundamental.
• Reestruturação das comissões do Senado e do Congresso Nacional para aumentar a efetividade dos trabalhos legislativos. Nossa obrigação.
• Reestruturação da apreciação das medidas provisórias, garantindo ao Senado Federal tempo para a sua apreciação. Chega de sermos coadjuvantes.
• Respeito às normas regimentais e regulamentares na atuação legislativa e administrativa, inclusive para evitar expor o Legislativo à interferência do Judiciário. Fomos eleitos para isso.
• Celeridade e enfrentamento na discussão de matérias sensíveis, evitando que o Judiciário legisle na omissão do Congresso. Vamos nos fazer respeitar.
• Criação do “Senado de Carinho”, projeto de redirecionamento de recursos economizados com as despesas do Senado para instituições de assistência social e filantrópica, de cada estado da federação, que cuide de gente. Humanizar o Senado será um gesto de grandeza.
• Fim do alto e baixo clero, com a criação de normas e critérios para que haja igualdade de tratamento entre todos os Senadores, inclusive na distribuição de relatorias, cargos e gabinetes. Chega de discriminação, todos são iguais.
Reflitam e vamos nos unir.
Estou à disposição para ser o instrumento dessa união.
Talvez um sonho, mas na vida é preciso sonhar e ter coragem para mudar.
Fiquem com Deus.
Angelo Coronel
“Senador da União”